Santíssima Trindade: Deus único, mas não solitário

O mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã, é uma verdade que estava oculta e foi revelada por Deus aos homens. O conhecimento dos mistérios ultrapassa a razão humana, isto é não podemos entende-los totalmente. Dignas são as palavras de São Bernardo Claraval: “Querer sondar esse mistério é ousado. Crer nele é bem-aventurança. Conhece-lo é vida, vida eterna.”

“(...) A fé católica é esta: que veneramos o único Deus na Trindade e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra a do Filho e outra do Espírito Santo, mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual a glória, co-eterna a majestade.” Inseparáveis naquilo que são, da mesma forma o são naquilo que fazem. Ma na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo.” (CIC 266-267).

A imensa historia da salvação é obra de Deus Pai, por meio de Cristo morto e ressuscitado no Espírito Santo. Pois através da missão divina do Filho e do Espírito Santo, Deus Pai realiza a sua benevolente obra de criação, redenção e santificação.

“(...) Jesus chegou de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no rio Jordão. Logo que Jesus saiu da água, viu o céu se rasgando, e o Espírito Santo, como pomba, desceu sobre ele. E do céu veio uma voz: “Tu és meu Filho amado, em ti encontro o meu agrado.” (Mc 1,9-11)

Nós filhos muito amados, batizados em nome do Pai, Do Filho e do Espírito Santo (cf. Mt 28,19-20) que é comunidade de amor e vida, somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade aqui na terra, na obscuridade da fé, com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Com o amor do pai e a comunhão do Espírito Santo procuremos sempre a perfeição, a santificação e a alegria do servir.

“Com todas as fibras da alma e da voz ó Trindade, vos louvamos cantando na fé confessando: Glória a vós pelos séculos!”

Diego Ferreira Fernandes